Deixe X 1, X 2, ..., X n ser as estatísticas solicitadas com base na amostra aleatória de tamanho n a partir de alguma distribuição contínua.
Permita que a função de distribuição seja F(χ;θ) para Ω em algum espaço de parâmetro com dimensão maior ou igual a 1.
Permita que L < U seja duas estatísticas com base na amostra de tal modo que, para todos os valores indicados, α e P, com 0 < α < 1 e 0 < P < 1, o seguinte se mantém para todos os θ em Ω:
Assim, o intervalo [ L, U] é um intervalo de tolerância de bilateral com um conteúdo = P x 100% e nível de confiança = 100(1 – α)%. Tal intervalo pode ser chamado de intervalo de tolerância bilateral (1 – α, P). Por exemplo, se α = 0,10 e P = 0,85, o intervalo resultante é chamado de intervalo de tolerância bilateral (90% , 0,85).
Se L = –∞ e U < +∞, o intervalo (-∞, U] é chamado de limite de tolerância superior unilateral (1 – α, P). Se L > -∞ e U = +∞, o intervalo [L, +∞) é chamado de limite de tolerância inferior unilateral (1 – α, P).
O Minitab calcula intervalos de tolerância não paramétricos exatos (1 – α, P), onde 1 – α é o nível de confiança e P é a cobertura (a porcentagem mínima da população-alvo no intervalo). O método não-paramétrico para intervalos de distribuição é um método livre de distribuição. Ou seja, o intervalo de tolerância não-paramétrico não depende da população pai de sua amostra. O Minitab usa um método exato para ambos os intervalos, unilateral e bilateral.
Permita que X 1, X 2 , ... , X n sejam as estatísticas ordenadas com base em uma amostra aleatória de alguma população distribuída continuamente F(x;θ). Logo, com base nas descobertas de Wilks1, 2 e Robbins3, pode-se mostrar que:
onde B indica a função de distribuição acumulada da distribuição beta com parâmetros a = r e b = n – s + 1. Portanto, ( Xr , Xs ) é um intervalo de tolerância sem distribuição porque a cobertura do intervalo tem uma distribuição beta com valores de parâmetro conhecidos, que são independentes da distribuição da população original, F(x;θ).
Permita que k seja o maior inteiro que satisfaz o seguinte:
onde Y é uma variável aleatória binomial com n e 1 – P parâmetros. É possível ser mostrado (consulte Krishnamoorthy e Mathew4) que um limite de tolerância inferior unilateral (1 – α, P) é dado por Xk . Da mesma forma, um limite de tolerância superior unilateral (1 – α, P) é dado por X n - k +1. Em ambos os casos, a cobertura real ou efetiva é dada pelo P(Y > k).
Permita que k seja o menor inteiro que satisfaz o seguinte:
onde V é uma variável aleatória binomial com n e P parâmetros. Portanto,
onde F V -1(x) é a função de distribuição acumulativa inversa do V. É possível ser mostrado (consulte Krishnamoorthy e Mathew4) que um intervalo de tolerância bilateral (1 – α, P) pode ser dado como ( Xr , Xs ). O Minitab seleciona s = n - r + 1 de forma que r = ( n – k + 1) / 2. Tanto r como s são arredondados para baixo, para o inteiro mais próximo. A cobertura real ou efetiva é dada por P(V < k – 1).
Termo | Descrição |
---|---|
1 – α | o nível de confiança do intervalo de tolerância |
P | a cobertura do intervalo de tolerância (a porcentagem mínima alvo da população no intervalo) |
n | o número de observações na amostra |
O intervalo de tolerância para a distribuição gama usa uma aproximação à distribuição normal. Krishnamoorthy, et al. conduz estudos de simulação que demonstram que a aproximação fornece resultados precisos. Os cálculos seguem este processo:
O Minitab calcula os intervalos (1 – α, P) de tolerância exatos, onde 1 – α é o nível de confiança e P é a cobertura (a proporção mínima alvo da população no intervalo). As fórmulas diferem entre o cálculo dos limites de tolerância unilaterais e intervalos de tolerância bilaterais.
Esta fórmula fornece o limite inferior:
Esta fórmula fornece o limite superior:
O Minitab usa o método de Newton para solucionar o seguinte sistema de equações. Para mais detalhes, consulte Fernandez1.
Esta fórmula fornece o intervalo bilateral:
Onde,
e o valor de k 1 depende da solução para este sistema de equações:
onde,
Termo | Descrição |
---|---|
n | o tamanho amostral |
a média da amostra | |
P | a proporção mínima alvo da população no intervalo |
o percentil α th da distribuição qui-quadrado com 2n graus de liberdade | |
α | 1 − nível de confiança |
a função de distribuição acumulada da distribuição qui-quadrado com 2n graus de liberdade |
O Minitab calcula intervalos de tolerância (1 – α, P) exatos com base em Lawless1, onde 1 – α é o nível de confiança e P é a cobertura (a porcentagem mínima alvo da população no intervalo).
onde
com
onde
O valor de k 2 vem da reposição de α com 1 − α e P com 1 − P nas fórmulas para computar k 1.
Para calcular o intervalo bilateral aproximado, substitua α por α/2 e P por (P + 1)/2 nas fórmulas para computar os limites de tolerância unilaterais.
Termo | Descrição |
---|---|
a estimativa da máxima verossimilhança do parâmetro de local da distribuição de valor extremo | |
a estimativa de máxima verossimilhança do parâmetro de escala do distribuição de valor extremo | |
, as observações centradas com base nas estimativas MLE dos parâmetros de escala e local da distribuição do menor valor extremo | |
t | o α th percentil da distribuição-t não central com n − 1 graus de parâmetro não centralidade e liberdade δP |
1 - α | o nível de confiança do intervalo de tolerância |
P | a cobertura do intervalo de tolerância (a percentagem mínima alvo da população no intervalo) |
n | o número de observações na amostra |
Para as fórmulas que se aplicam à distribuição do menor valor extremo, vá para a seção na distribuição do menor valor extremo.
O Minitab calcula intervalos de tolerância aproximados(1 − α, P) com base em Bain e Engelhardt 1, onde 1 − α é o nível de confiança e P é a cobertura (a porcentagem mínima alvo da população no intervalo). A fórmula para o fator de tolerância inferior difere da fórmula para o fator de tolerância superior.
A análise produz um intervalo de tolerância bilateral aproximado para a distribuição logística com a desigualdade de Bonferroni2. Este método de aproximação substitui α por α /2 e P por ( P + 1)/ 2 nas fórmulas para calcular os limites de tolerância unilateral.
Termo | Descrição |
---|---|
o menor fator de tolerância | |
o fator de tolerância superior | |
zα | o percentil superior α da distribuição normal padrão, que é equivalente ao ponto percentil inferior de 1 −α |
log(p) − log(1 − p), o p× percentil 100 menor da distribuição logística padrão | |
C11 | |
C22 | |
C12 | |
a estimativa de máxima verossimilhança do parâmetro do local de logística | |
a estimativa de máxima verossimilhança do parâmetro de escala de logística |
Para fórmulas que se aplicam à distribuição logística, vá para a seção na distribuição de logística.
O Minitab usa estatísticas de Anderson-Darling para realizar o teste de qualidade do ajuste.
Seja Z = F(X), onde F(X) é a função de distribuição acumulada. Suponha que uma amostra X1, .., Xn fornece valores Z(i) = F(Xi), i=1,.., n. Reorganize Z(i) em ordem crescente, Z(1) < Z(2) <...<Z(n). Em seguida, a estatística de Anderson-Darling (A2) é calculada da seguinte maneira:
A estatística do teste de qualidade de ajuste modificada de Anderson-Darling é calculada para cada distribuição. Os valores de p são baseados na tabela dada por D'Agostino e Stephens.1 Se nenhum valor de p exato for encontrado na tabela, o Minitab calcula o valor de p com base na interpolação utilizando uma variação do valor de p.